hortelã-pimenta

Nos dias que correm e cada vez mais, se ouve falar em Agricultura Biológica e, é sem a menor dúvida um sector em crescimento.

A Agricultura Biológica é um modo de produção de alimentos e fibras têxteis de elevada qualidade, saudáveis, ao mesmo tempo que promove práticas sustentáveis e de impacto positivo no ecossistema agrícola.

Assim, através do uso adequado de métodos preventivos e culturais, tais como as rotações, os adubos verdes, a compostagem, as consociações e a instalação de sebes vivas, entre outros, fomenta a melhoria da fertilidade do solo e a biodiversidade.

A Agricultura Biológica, está isenta da aplicação de pesticidas ou adubos químicos de síntese, ou mesmo de organismos geneticamente modificados.

A produção de alimentos de cultura biológica é regida por normas estritas. No caso dos legumes e cereais, tais normas são estabelecidas por regulamentos da UE. Os produtos biológicos de origem animal são controlados em Portugal pelo Instituto de Proteção da Produção Agroalimentar.

A ideia de alimentos saudáveis produzidos por meios naturais agrada ao público, que desconfia dos pesticidas e aditivos químicos usados na agricultura intensiva e produção alimentar. Alguns governos têm dado um certo apoio à lavoura biológica para dar resposta aos anseios do consumidor, ao mesmo que reconhecem que se trata de uma opção por uma forma de agricultura menos prejudicial para o ambiente.

Apesar de muitas pessoas preferirem alimentos naturais, livre de aditivos, os alimentos de cultura biológica constituem uma reduzida percentagem de total de produtos agrícolas comprados nos países que os produzem, calculando-se que dois terços desse valor sejam importados. Isto deve-se em parte ao facto de que muitas pessoas que se dizem adeptas dos produtos de cultura biológica continuam a comprar fruta e legumes tratados quimicamente, que são menos dispendiosos e têm melhor aspeto do que os outros.

Os produtos biológicos são mais caros, dado que o seu rendimento menor. Estragam-se mais depressa do que a fruta e legumes tratados quimicamente, pelo que é maior a proporção rejeitada e, por isso os custos e os preços aumentam.


Como a produção é limitada, a agricultura biológica ainda não criou uma rede de distribuição eficaz, o que agrava ainda mais os custos. Assim, o futuro da agricultura biológica ainda não está claro, apesar de em alguns países existir apoio aos lavradores. Mas os consumidores ainda precisam de serem persuadidos a comprar este tipo de alimentos.

Com esta alternativas, garante-se o direito à escolha do consumidor.
Trata-se de salvaguardar a saúde do consumidor, evitando os resíduos químicos nos alimentos. Além disso, salvaguardada a saúde dos produtores, que evitam o contacto com químicos nocivos e preserva-se o ambiente da contaminação de poluentes, cuja atual carga sobre os solos e as águas é, em grande parte, da responsabilidade de sistemas intensivos de agropecuária.